Que se inicie esta viagem fantástica sobre os processos de ensino aprendizagem musicais, sobre os educadores, pesquisadores, compositores, músicos, que dedicaram grande parte de suas vidas para que o caminho até este mundo maravilhoso da música seja um passeio repleto de descobertas, surpresas, dedicação, disciplina, mas muito prazer, de ouvir, apreciar, se sensibilizar, experimentar, produzir e viver a música.

sexta-feira, 30 de março de 2012

A autonomia do aprendiz


            Atualmente o meio educacional vem discutido muito o termo autonomia. Para um processo educacional eficaz, que garanta o seu real objetivo: devolver à sociedade um cidadão, pensando em cidadão como ser político, pode-se dizer que a autonomia deveria ser o ponto principal da educação, não importando a forma como ela se estrutura. 
            Na educação à distância além deste aspecto formador, a autonomia representa a sobrevivência nesta modalidade de estudo, pois o aluno deverá estar no comando de sua formação, entendendo e traçando objetivos e metas. Não dependerá de cobranças externas, a motivação deverá partir dele mesmo, portanto, é uma forma mais madura de aprendizado.
            A construção desta modalidade de ensino dá-se em conjunto com a instituição, que deverá prover todos os recursos necessários para que o aluno sinta-se amparado nesta trilha de muitos momentos solitários.
            Autonomia pode ser definida como “ato de liberdade”, e, escolha é algo que se estrutura em conhecimento, poder e ação.
            Para que a autonomia aconteça no processo de aprendizagem, ela deverá ser construída a partir da interação com o todo, com a sociedade (dimensão ontológica). Deverá também estar de acordo com a dimensão política, correspondendo aos projetos político-pedagógicos. Nunca esquecer-se da dimensão afetiva, o prazer no aprender e no partilhar deste conhecimento. Para uma verdadeira conquista da autonomia, o método utilizado deverá ser o dialético, através da aproximação com as ideias do autor, a reflexão (diálogo), para chegar à re-elaboração (dimensão metodológica). Deve-se aprofundar o conhecimento sobre técnicas de estudo (dimensão técnico-instrumental). E, ter um controle sobre todo este processo, na dimensão operacional, em um processo de gestão de todo o percurso realizado, avaliando e reestruturando as futuras ações.

Fonte imagem: <http://amagiadeeducar.spaceblog.com.br/599233/Formacao-da-crianca-para-a-AUTONOMIA-Ler-conhecer-e-Refletir/>. Acesso em 30/03/2012.

Ufscar - Introdução  a EaD
 

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